O RUIVACO-DO-OESTE DO RIO ALACABRICHEL:
O Ruivaco-do-Oeste (Achondrostoma occidentale, família: Cyprinidae). Este peixe em vias de extinçã, tem o estatuto de conservação de "criticamente ameaçado" de acordo com os critérios do livro vermelho publicado pelo ICNB (1991). Trata-se de uma espécie de peixe endémica da região e que, actualmente, apenas existe nestes dois rios da Estremadura - Alcabrichel e Sizandro (sg. Ramalho, A. (2009), extinguiu-se no Safarujo em 2005). (1)
As regularizações efectuadas nas margens têm levado à destruição da vegetação marginal, à destruição das zonas alagadiças marginais importantes para o desenvolvimento dos alevins e à criação de leitos de margens escarpadas e nuas. (1)
A captação de água para a rega agrava ainda mais a situação, secando os pegos onde os peixes sobrevivem no Verão. (1)
O facto de a boga do Oeste (o Ruivaco-do-Oeste como também é conhecido), habitar pequenas ribeiras de tipo mediterrânico torna-os particularmente vulneráveis às secas extremas, pelo que a sua sobrevivência no futuro é muito incerta, ainda mais se se confirmarem as previsões de intensificação da frequência das secas e agravamento de desertificação decorrentes do efeito estufa. (1)
Atendendo à criticidade associada à sua potencial extinção não só pelas questões de ordem natural, mas também devido às cargas de origem urbano/industrial e à degradação da vegetação natural das suas margens que lhes facultava a existência de locais de postura e de abrigo e que evitava a invasão de infestantes, está actualmente a ser desenvolvido um estudo envolvendo diversas entidades por forma a preservar, em cativeiro, diversos exemplares, para repovoamento posterior, cuja despoluição terá que ser célere sobre pena de se vir a perder biodiversidade que lhe está inerente.(1)
As regularizações efectuadas nas margens têm levado à destruição da vegetação marginal, à destruição das zonas alagadiças marginais importantes para o desenvolvimento dos alevins e à criação de leitos de margens escarpadas e nuas. (1)
A captação de água para a rega agrava ainda mais a situação, secando os pegos onde os peixes sobrevivem no Verão. (1)
O facto de a boga do Oeste (o Ruivaco-do-Oeste como também é conhecido), habitar pequenas ribeiras de tipo mediterrânico torna-os particularmente vulneráveis às secas extremas, pelo que a sua sobrevivência no futuro é muito incerta, ainda mais se se confirmarem as previsões de intensificação da frequência das secas e agravamento de desertificação decorrentes do efeito estufa. (1)
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Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Torres Vedras
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(1) Carvalho, Sandra Maria dos Santos - Qualidade da água em Rios Temporários: Implicações nas ribeiras do Oeste - 2010