AMEAL - TORRES VEDRAS
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AGRICULTOR E UTENSÍLIOS:

Picture
VÁRIOS UTENSÍLIOS AGRÍCOLAS - FOTO DE JOAQUIM GOMES
Desde que o homem deixou de ser nómada e se sedentarizou, a agricultura foi, sem dúvida a sua actividade principal, pois esta oferecia-lhe as condições essenciais para se manter vivo e constituir família.

Também nesta freguesia, como não podia deixar de ser, desde tempos remotos, a agricultura foi a principal ocupação do homem e mesmo os que exerciam outras profissões também tinham terras e trabalhavam-nas nos tempos vagos, pois agricultores eram todos um pouco.

Nesta freguesia o homem teve de desbravar matas e arrotear a terra para arranjar solo agrícola. Para se ser agricultor tem de se saber de tudo um pouco, pois o trabalho agrícola era muito diversificado; os agricultores cavavam, arroteavam, sachavam, mateavam, semeavam todas as sementeiras, faziam as colheitas, podavam, empavam, enxertavam, sulfatavam, roçavam o mato9 para a cama do gado, entre outros. Teriam de ser homens de têmpera rija.

Os utensílios que utilizavam eram a enxada de pontas, enxada, sachola, sacho, gadanho, gadanha, foice, foice roçadora, pá, pá valadora, tesoura de poda, tesourão, serrote, canivete, canivete de enxertia, forquilha de cinco dentes, forquilha de três dentes, forcado, escada, escadote, padiola, zorra, potes de madeira, cestos de madeira e verga, cabaço, esgravanço, pá de eira, ancinho, entre outros.

Nas fazendas, quando estas se situavam longe dos domicílios e se justificava, construíam-se pequenas casas, a que o povo dava o nome de casal. Um casal é uma pequena construção, ampla, sem janelas, com uma só porta. Os casais serviam para guardar alfaias agrícolas, utensílios e também para abrigo das agruras do tempo. Alguns agricultores mais modestos construíam umas barracas nas fazendas com a mesma finalidade e eram construídas com canas ou com ramos de árvores.(1)

As imagens que se seguem foram adaptadas da recolha Michel Giacometti em 1972/1973 para ilustrar algumas actividades e técnicas agrícolas em algumas regiões de Portugal continental e são um tesouro etnográfico português. 

(1) Gomes, Joaquim - A Freguesia do Ramalhal no tempo - pág. 51
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