RESINEIRO:
FOTO DE TERRENHO
Por aqui e por ali, nos nossos pinhais, lá andavam os resineiros e as resineiras, é verdade uma boa parte eram mulheres , madrugadores por necessidade lá iam eles (as) de lata ás costas, o ferro e a espátula na mão.
O almoço, ou melhor a bucha, essa vinha presa à cintura num pequeno saco de pano.
Lá iam colhendo a resina para a lata e uma vez esta cheia iam despejá-la numa barrica que nem sempre estava perto, dado que tinha que ser colocada num local onde pudesse ser carregada, noutros tempos em carros de bois e mais tarde já em camionetas. Toda a gente sabia onde andavam os resineiros; eles executavam o seu trabalho cantando e assobiando..(2)
A resinagem era uma actividade muito interessante e benéfica para o pinhal. Não só por constituir um rendimento anual para os proprietários, mas por ser também um estimulo à limpeza dos pinhais, a uma exploração de mais longo prazo e ainda permitir a presença vigilante do resineiro ao longo do ano na mata.
Os pinheiros passavam por duas fases de exploração: a resina, durante o crescimento da árvore, e a madeira, com a árvore adulta e com porte que permitisse a sua comercialização.
A recolha da resina era feita através de um processo chamado “sangria”.
Depois do derrube dos pinheiros, a machado, estes eram montados na horizontal em cima de uma estrutura chamada “burra” para então serem serrados em tábuas. A mão de obra, geralmente importada, trabalhava aos pares, com um dos homens encavalitado do próprio tronco e outro em baixo, puxando e empurrando a serra. (3)
O almoço, ou melhor a bucha, essa vinha presa à cintura num pequeno saco de pano.
Lá iam colhendo a resina para a lata e uma vez esta cheia iam despejá-la numa barrica que nem sempre estava perto, dado que tinha que ser colocada num local onde pudesse ser carregada, noutros tempos em carros de bois e mais tarde já em camionetas. Toda a gente sabia onde andavam os resineiros; eles executavam o seu trabalho cantando e assobiando..(2)
A resinagem era uma actividade muito interessante e benéfica para o pinhal. Não só por constituir um rendimento anual para os proprietários, mas por ser também um estimulo à limpeza dos pinhais, a uma exploração de mais longo prazo e ainda permitir a presença vigilante do resineiro ao longo do ano na mata.
Os pinheiros passavam por duas fases de exploração: a resina, durante o crescimento da árvore, e a madeira, com a árvore adulta e com porte que permitisse a sua comercialização.
A recolha da resina era feita através de um processo chamado “sangria”.
Depois do derrube dos pinheiros, a machado, estes eram montados na horizontal em cima de uma estrutura chamada “burra” para então serem serrados em tábuas. A mão de obra, geralmente importada, trabalhava aos pares, com um dos homens encavalitado do próprio tronco e outro em baixo, puxando e empurrando a serra. (3)
(1) Foto da barra de título - Valado dos Frades um século de fotos
(2) Publicado em Terrenho - http://terrenho.blogspot.com/2010/10/os-resineiros.html
(3) Museu da Lourinhã - Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã
(2) Publicado em Terrenho - http://terrenho.blogspot.com/2010/10/os-resineiros.html
(3) Museu da Lourinhã - Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã