FONTES, FONTANÁRIOS E LAVADOUROS:
Antigamente existiam muitas fontes e eram estimadas e respeitadas com especial carinho, pois sabia bem beber um pouco de água fresca quando a boca secava com o cansaço do trabalho. Existiam alguns tanques com bicas de água corrente onde os gados saciavam a sua sede.
Ainda hoje existem algumas fontes comunitárias que são utilizadas, pois as suas águas são de muito boa qualidade e leveza e são também recomendadas para fins medicinais. As fontes também chegaram a ser locais onde as pessoas se encontravam e conversavam um pouco, por isso de convívio, por vezes, os jovens se encontravam e daí se iniciavam namoricos.
Os lavadouros que normalmente eram junto ás fontes, lugares interditos a homens, onde as mulheres se juntavam para a lavagem da roupa e para actualizarem as conversas, e onde passavam a "pente fino" a vida de toda a aldeia, chegavam a ser denominados de "tribunais".
Os lavadouros são todos do século XX. Nos séculos anteriores as mulheres lavavam a roupa nas margens do rio, ajoelhadas num joelheiro de madeira, e esfregavam e lavavam a roupa com sabão azul e branco em cima de laje de pedra inclinada para a água e punham-na ao sol a corar.(1)
Ainda hoje existem algumas fontes comunitárias que são utilizadas, pois as suas águas são de muito boa qualidade e leveza e são também recomendadas para fins medicinais. As fontes também chegaram a ser locais onde as pessoas se encontravam e conversavam um pouco, por isso de convívio, por vezes, os jovens se encontravam e daí se iniciavam namoricos.
Os lavadouros que normalmente eram junto ás fontes, lugares interditos a homens, onde as mulheres se juntavam para a lavagem da roupa e para actualizarem as conversas, e onde passavam a "pente fino" a vida de toda a aldeia, chegavam a ser denominados de "tribunais".
Os lavadouros são todos do século XX. Nos séculos anteriores as mulheres lavavam a roupa nas margens do rio, ajoelhadas num joelheiro de madeira, e esfregavam e lavavam a roupa com sabão azul e branco em cima de laje de pedra inclinada para a água e punham-na ao sol a corar.(1)
(1) Gomes, Joaquim - A Freguesia do Ramalhal no tempo - pág. 41