RECURSOS HÍDRICOS:
Ao nível dos recursos hídricos a freguesia do Ramalhal é a melhor zona de captação do Concelho de Torres Vedras quer em quantidade quer em qualidade.
Breve historial dos recursos hídricos da freguesia do RamalhalA Azenha do Ramalho foi transformada em residência e das velhas funções mantêm só a levada de água. A nascente encontra-se por detrás da casa e emerge junto do ribeiro.
A Azenha do Paço é hoje uma ruína na margem esquerda do Ribeiro do Retiro: quando da construção da auto-estrada, a nascente que se encontrava junto da velha azenha foi canalizada para a margem direita, e junto dos pilares do viaduto construiu-se um improvisado chafariz que a junta de freguesia projecta actualmente melhorar e embelezar.
A Azenha do Paço tem uma lendária origem associada aos primeiros reis de Portugal, mas quanto à utilização das suas águas todas as referências são recentes. Aliás, a primeira referência é a do mapa de Calado (1995)
Foram referidas como fontes de boas águas na freguesia a mina da Quinta do Jardim, a Fonte do Firmino ou do Padre, e, mais perto do Ameal, as fontes do Castanhal e do Vale Trepenas.
Na freguesia de Ramalhal (a freguesia do concelho com maior área florestal e com mais de 40% da sua área classificada com o grau de perigosidade de incêndio alto a muito alto), poderão também ser equacionadas a criação de pequenas albufeiras que terão uma dupla função: apoio ao combate a incêndios e reserva estratégica de água. (1)
- Fonte do Ameal -
"Os Serviços Municipalizados de Torres Vedras interditaram a fonte do Ameal, cuja água declararam «imprópria para consumo» dado que as últimas análises feitas revelaram valores de alumínio de 5 miligramas por litro, ou seja, 25 vezes superiores aos admitidos por lei. Embora a população do Ameal seja abastecida por água da rede pública, proveniente do Ramalhal, e aquela fonte não pertença à rede -- de acordo com João Lúcio, director dos Serviços Municipalizados -- a sua água era utilizada pelos habitantes, que habitualmente a bebiam, por a considerarem mais pura. «Bacteriologicamente, aliás, as análises efectuadas pelos serviços, não detectaram valores anormais, mas o mesmo já não acontece relativamente aos teores de alumínio, que têm vindo a subir», disse. Desde Novembro de 1993 -- data em que o problema foi detectado num teste periódico feito pelos serviços municipalizados - já foram realizadas 13 análises: umas por laboratórios a que os serviços municipalizados recorreram, outras pela Administração Regional de Saúde, e outra ainda pelo Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, tendo os teores de alumínio aumentado significativamente. Nas primeiras análises, a água tinha um teor de 0,514 miligramas/litro, mas já em Março deste ano, esse valor atingia 3,7 mg/litro. No passado dia 25 de Maio, os Serviços Municipalizados de Torres Vedras repetiram o teste, com uma amostra que enviaram ao Instituto Ricardo Jorge e o resultado obtido foi de 5 miligramas de alumínio por litro -- ou seja 100 vezes superior ao valor recomendado por lei (que é de 0,05 mg/litro, enquanto o admissível é de 0,2 mg/l). Na tentativa de encontrar a origem da contaminação, os serviços fizeram também análises à água de alguns poços particulares nas imediações. Um deles, a cerca de 50 metros da fonte do Ameal, apresentava igualmente valores muito elevados (4,4 mg/l). Dada a dificuldade em detectar a origem da contaminação, os Serviços Municipalizados de Torres Vedras solicitaram o apoio da Direcção Regional de Ambiente de Lisboa e Vale do Tejo, que terá já efectuado uma visita ao local -- segundo fonte do Ministério do Ambiente -- mas não conseguiu ainda chegar a qualquer conclusão." (2)
(1) Agenda 21 Local de Torres Vedras - Plano de Acção –pág. 37 Set. 2009
(2) Ribeiro, Fernanda - Agência Lusa **não consegui a data do documento*
Breve historial dos recursos hídricos da freguesia do RamalhalA Azenha do Ramalho foi transformada em residência e das velhas funções mantêm só a levada de água. A nascente encontra-se por detrás da casa e emerge junto do ribeiro.
A Azenha do Paço é hoje uma ruína na margem esquerda do Ribeiro do Retiro: quando da construção da auto-estrada, a nascente que se encontrava junto da velha azenha foi canalizada para a margem direita, e junto dos pilares do viaduto construiu-se um improvisado chafariz que a junta de freguesia projecta actualmente melhorar e embelezar.
A Azenha do Paço tem uma lendária origem associada aos primeiros reis de Portugal, mas quanto à utilização das suas águas todas as referências são recentes. Aliás, a primeira referência é a do mapa de Calado (1995)
Foram referidas como fontes de boas águas na freguesia a mina da Quinta do Jardim, a Fonte do Firmino ou do Padre, e, mais perto do Ameal, as fontes do Castanhal e do Vale Trepenas.
Na freguesia de Ramalhal (a freguesia do concelho com maior área florestal e com mais de 40% da sua área classificada com o grau de perigosidade de incêndio alto a muito alto), poderão também ser equacionadas a criação de pequenas albufeiras que terão uma dupla função: apoio ao combate a incêndios e reserva estratégica de água. (1)
- Fonte do Ameal -
"Os Serviços Municipalizados de Torres Vedras interditaram a fonte do Ameal, cuja água declararam «imprópria para consumo» dado que as últimas análises feitas revelaram valores de alumínio de 5 miligramas por litro, ou seja, 25 vezes superiores aos admitidos por lei. Embora a população do Ameal seja abastecida por água da rede pública, proveniente do Ramalhal, e aquela fonte não pertença à rede -- de acordo com João Lúcio, director dos Serviços Municipalizados -- a sua água era utilizada pelos habitantes, que habitualmente a bebiam, por a considerarem mais pura. «Bacteriologicamente, aliás, as análises efectuadas pelos serviços, não detectaram valores anormais, mas o mesmo já não acontece relativamente aos teores de alumínio, que têm vindo a subir», disse. Desde Novembro de 1993 -- data em que o problema foi detectado num teste periódico feito pelos serviços municipalizados - já foram realizadas 13 análises: umas por laboratórios a que os serviços municipalizados recorreram, outras pela Administração Regional de Saúde, e outra ainda pelo Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, tendo os teores de alumínio aumentado significativamente. Nas primeiras análises, a água tinha um teor de 0,514 miligramas/litro, mas já em Março deste ano, esse valor atingia 3,7 mg/litro. No passado dia 25 de Maio, os Serviços Municipalizados de Torres Vedras repetiram o teste, com uma amostra que enviaram ao Instituto Ricardo Jorge e o resultado obtido foi de 5 miligramas de alumínio por litro -- ou seja 100 vezes superior ao valor recomendado por lei (que é de 0,05 mg/litro, enquanto o admissível é de 0,2 mg/l). Na tentativa de encontrar a origem da contaminação, os serviços fizeram também análises à água de alguns poços particulares nas imediações. Um deles, a cerca de 50 metros da fonte do Ameal, apresentava igualmente valores muito elevados (4,4 mg/l). Dada a dificuldade em detectar a origem da contaminação, os Serviços Municipalizados de Torres Vedras solicitaram o apoio da Direcção Regional de Ambiente de Lisboa e Vale do Tejo, que terá já efectuado uma visita ao local -- segundo fonte do Ministério do Ambiente -- mas não conseguiu ainda chegar a qualquer conclusão." (2)
(1) Agenda 21 Local de Torres Vedras - Plano de Acção –pág. 37 Set. 2009
(2) Ribeiro, Fernanda - Agência Lusa **não consegui a data do documento*